Mas foi difícil.
Sei que ele morre de rir quando falo que ele é exatamente o que eu queria pra mim.
O melhor dos mundos que já naveguei.
Topei, arrisquei, me entreguei e nao me arrependi.
Surpreendo-me a cada dia. Mesmo longe, sei que o tenho ao meu lado mesmo quilômetros distante.
Sinto o amor correr em minhas veias desde aquele começo regado de dúvidas e calafrios no estômago em que ele acordava, demorava uma eternidade de meia hora no banho, invejavelmente se arrumava e saia batendo as solas do seu sapato barulhento pelo corredor como um empresário ocupadíssimo e eu, um desocupadíssima amante apaixonada. E quando ele saia, ficava olhando aquela necessàire, que não tinha nada de promíscua, e que na qual a esperança da volta era guardada.
Naquela época, eu estava nervosa, mas não demonstrava. Queria deixar a sensação laissez passer.
Dias pacientemente passaram, viagens acabaram, resquícios de sentimentos passaram e até que veio o amor. Rápido, sincero, palpitante, cada vez que é pronunciado ocorre quase que uma reza silenciosa pedindo que dure, dure, dure o tempo infinito que puder durar.
Amo seu sorriso, seu cabelo, seu modo de vestir, de me escutar, de rir, de conversar, de se divertir, de me aturar nos momentos difíceis, de amar, de ter tiques nervosos, de sentir ciúmes inventados.
Espero que no final de tudo, eu não te perca, não perca o resto de juízo que tenho e, principalmente, não perca as amigas que não suportam mais me ligar e eu só falar o seu doce nome.
Para uma pessoa linda e ciumenta ate com o que nao existe...
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário